Campanha de Prevenção e Tratamento ao HIV/AIDS
A Campanha Dezembro Vermelho foi instituída no Brasil como forma de gerar mobilização nacional na luta contra o vírus HIV-Aids, e outras ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis). A ação objetiva, ainda, chamar a atenção para a prevenção, a assistência e a proteção dos direitos das pessoas infectadas com o HIV.
Em Pirapora, o Centro de Promoção à Saúde estará realizando palestras e panfletagens (ELECNOR no dia 15.12 e nas feiras), e um conjunto de atividades relacionadas ao enfrentamento das ISTs em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). “A iniciativa começou neste dia (1.12), Dia Internacional da Luta contra a AIDS, por meio de uma entrevista na rádio 98 Fm, com médico-clínico Dr. Rafael Antunes, e o Farmacêutico, Flávio Natalício”, contou a coordenadora do CPS/CTA, Fernanda Correia.
O farmacêutico Flávio Natalício, em entrevista à emissora, falou sobre o preconceito, “não se pode falar do tema HIV-Aids sem dissociá-los dos vocábulos discriminação, preconceito e estigma. Infelizmente isso ainda acontece com pessoas desinformadas, inclusive no âmbito trabalhista, são práticas discriminatórias na relação de emprego e relações interpessoais que fere à dignidade do trabalhador, e ao princípio da igualdade. A proibição da discriminação é garantia constitucional”.
O médico, Dr. Rafael Antunes informou ainda que para haver a transmissão, o líquido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de relação sexual (heterossexual ou homossexual), também ao se compartilhar seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes infectados, na transfusão de sangue contaminado pode acontecer, mais hoje em dia é muito difícil, e na transmissão vertical da mãe infectada para o feto, durante a gestação ou o trabalho de parto e durante a amamentação. Hoje em dia, o paciente soropositivo tem a possibilidade de viver com qualidade de vida, pois ao seguir as recomendações médicas, ele tem acompanhamento clínico adequado durante as consultas periódicas”.
Segundo informações do Secretário de Saúde Rafael Lana, “no Brasil, 92% das pessoas em tratamento já atingiram o estágio de estarem indetectáveis, ou seja, é o estado em que a pessoa não transmite o vírus, e consegue manter a qualidade de vida sem manifestar os sintomas da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida- Aids, uma conquista que se deve ao fortalecimento das ações do Ministério da Saúde para ampliar a oferta do melhor tratamento disponível para o HIV com a incorporação de medicamentos de primeira linha, para tratar os pacientes”.