O Grupo de trabalho “Pirapora é a gente que faz” foi formado em 2017 para viabilizar a reforma e restauração da Ponte histórica ‘Marechal Hermes da Fonseca’, no Rio São Francisco, entre Pirapora e Buritizeiro. A meta era garantir a execução da obra com vistas ao centenário da ponte e o bicentenário da Independência do Brasil, em novembro de 2022, disseram Felipe Daruich Neto, Renato Diniz Gonzaga e Paulo Cézar Neves, integrantes do grupo. “Apesar do intenso trabalho de reivindicações e articulações, lamentavelmente, o objetivo não irá se cumprir”, explicaram.
A principal razão é que a recuperação total da ponte, por imposição contratual, tem que ser custeada única e exclusivamente com recursos da Ferrovia Centro Atlântica (FCA) – VLI Multimodal, logística e conglomerado empresarial titular da concessão. Obra estimada em R$ 53 milhões. Reuniões foram realizadas na sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em Brasília, para tratar do assunto. Os atuais Prefeitos de Pirapora e Buritizeiro demonstraram inteiro apoio à iniciativa cidadã de lutar pela revitalização do patrimônio.
Desde janeiro, o movimento passou a contar com apoio total da Empresa municipal de Turismo (EMUTUR). “Diante da impossibilidade de termos a obra da ponte até o ano que vem, vislumbrou-se antecipar a implementação do projeto de iluminação cênica e instalação de câmeras para seu monitoramento e segurança, que seria custeado com doações de empresas atuantes em Pirapora, Buritizeiro e região. Tudo submetido previamente à aprovação do IEPHA-MG (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico), sendo parte do projeto maior de total restauração e reforma”.