Servidores do SAAE-Pirapora participam de congresso em Itaúna
Você consegue imaginar um mundo onde não exista lixo? Onde tudo que é descartado é reaproveitado? Onde todo o consumo é repensado e focado na sustentabilidade? Esses foram alguns dos assuntos discutidos no 8º Congresso Mineiro de Serviços Municipais de Saneamento Básico, que aconteceu entre os dias 12 a 14 de novembro, e teve como tema principal “Gestão Pública Sustentável”. O evento foi promovido pela ASSEMAE Regional Minas, em parceria com o SAAE de Itaúna, cidade sede.
O secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento, Germano Vieira, que no congresso representou o Governador de Minas Gerais, Romeu Zema, falou sobre a importância da coleta seletiva na vida de várias famílias. “É importante salientar a satisfação de estar aqui. Dia a dia, busco acompanhar as famílias que tanto se esforçam para fazer com que o associativismo tenha seu lugar de destaque. São famílias empreendedoras que tiram o sustento da coleta seletiva, e com esses materiais recicláveis sobrevivem e dão dignidade a todos que participam desse processo. É importante que eles sejam reconhecidos pela criatividade, dinamismo, humildade e perseverança”, expôs o secretário.
Uma equipe do SAAE-Pirapora, composta pelo diretor geral e presidente da ASSEMAE Regional Minas, Esmeraldo Pereira, os servidores Anne Caroline Cardoso Leite, Alice Soares Fonseca, Onilda Barbosa dos Santos, Valdiney Ramos de Oliveira, Jorge Luiz Nunes Costa, Marcos Rodrigues de Souza, Marcelo Magalhães Oliveira e José Roberto Cardoso estiveram no evento e participaram de toda programação.
Outro assunto que ganhou destaque e foi discutido em várias palestras, inclusive na conferência de abertura, foi o Projeto de Lei 3261/2019, que discute sobre o Novo Marco Regulatório, onde o foco principal é a privatização do saneamento básico. O presidente da ASSEMAE Minas, Esmeraldo Pereira questionou em seu primeiro discurso se a privatização é a solução. “É notório que algo precisa ser feito, mas questiono se a privatização seria a solução. A minha preocupação é com as regiões e cidades menores, com menos capacidade de recurso, não seriam atrativas e continuariam a serem excluídas de investimentos”, disse.
Esmeraldo finalizou deixando que não tem nada contra o setor privado.“O setor privado tem uma parcela importante no desenvolvimento dos municípios. Sabemos que o setor público tem suas falhas, mas o setor privado também tem, por isso, insistimos para que os órgãos envolvidos, como é o caso da ASSEMAE e ABES, estejam prontos para sentar e discutir o que será melhor para o saneamento no Brasil”.
Durante os três dias de evento, o público teve a oportunidade de visitar os 28 stands das empresas que participaram do evento, apresentando soluções inovadoras na área de saneamento.