Acolhimento de crianças e adolescentes
Na última sexta-feira (29/11), a Secretaria de Família e Políticas Sociais de Pirapora promoveu um dia de estudo sobre Serviço de Acolhimento de Crianças e Adolescentes, para os servidores da Casa de Acolhimento Doutor Carlos e da rede socioassistencial de Pirapora e Buritizeiro.
Durante a formação, a técnica da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social/MG (SEDESE) Rejane Fontes Lana, reafirmou a necessidade do atendimento humanizado. Principalmente nestes casos, onde, claramente, as crianças e adolescentes assistidas chegaram até ali por motivos muito sérios e complicados.
“A criança que está acolhida precisa receber, além do tratamento profissional, o sentimento de acolhimento por parte dos que trabalham com ela. Mesmo que sua situação seja temporária, eles precisam mesmo é de amor e cuidado, pois as violações aos seus direitos já aconteceram. Humanização e empatia são tudo no atendimento socioassistencial”, frisou.
Inicialmente, foram capacitadas a equipe técnica e a coordenação da casa de acolhimento municipal, em Belo Horizonte. Em seguida, estendeu-se a formação para todos os funcionários do abrigo e da rede socioassistencial. Em conjunto também com os profissionais de Buritizeiro, que foram convidados a participar desta formação.
“Esses momentos nos mostram até onde conseguimos caminhar, o quanto avançamos e o que precisamos melhor na casa e na atuação da equipe, além de atualizar sobre as exigências legais quanto ao atendimento”, afirmou Joseane Ribeiro, Coordenadora da Casa de Acolhimento Doutor Carlos de Pirapora.
Joseane explica ainda que o passo mais importante será dado na prática: “A partir de agora, vamos adaptar as exigências das prerrogativas legais da Norma Operacional Básica de Recursos Humanos (NOB/RH) e caderno de orientações do serviço de acolhimento, deixando no local apenas os servidores com turno de 12/36 horas (auxiliares e cuidadores) e ainda assim atender com a mesma qualidade”.
“É importante frisar que estamos empenhados em cumprir a lei para melhor atender os assistidos. Além de buscar capacitações, firmamos um compromisso da prefeitura com o Ministério Público (por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta), onde nos comprometemos a reajustar as condições da casa de acolhimento. Dessa forma, teremos a equipe de servidores necessária para trabalhar com os assistidos, bem como uma estrutura física adequada, que será concluída em breve”, ressaltou Heloisa de Almeida Alves Gribel, Secretária Municipal de Família e Políticas Sociais.
A prefeita Marcella reafirma sua preocupação com a resolução da situação da Casa de Acolhimento Doutor Carlos: “Nossa gestão se esforça para garantir os direitos das nossas crianças e adolescentes. Sempre vamos trabalhar para corrigir as falhas que ocorreram na composição dos equipamentos sociais. Por isso, assinei o compromisso com o Selo UNICEF, para que com ações concretas possamos avançar ainda mais na qualidade de vida dos jovens piraporenses”.